King Kong (2005)



Título original: King Kong
Título brasileiro: King Kong
Direção: Peter Jackson
Empresa responsável pelos efeitos: Weta





Qual é o filme recordista em efeitos especiais?

Postagem retirada do site: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-e-o-filme-recordista-em-efeitos-especiais acessado em 24 de novembro de 2011.  Por Cíntia Cristina da Silva

Taí uma pergunta difícil de responder. Antes de tudo, vamos lembrar que existem vários tipos de efeitos: as explosões pirotécnicas, as ilusões de ótica, as recriações em computador... Essa diversidade toda gera dilemas na hora de bolar um ranking: uma seqüência de cinco minutos de uma animação computadorizada, por exemplo, vale a mesma coisa que uma explosão de dez segundos? Ambas devem contar como um único efeito especial? E quando mais de um efeito aparece na mesma cena?

Cisne negro (2010)



Título original: Black Swan
Título brasileiro: Cisne negro
Diretor: Darren Aronofsky
Empresa responsável pelos efeitos: Look Effects

Este é um daqueles filmes que você tem que perguntar a alguém que já assistiu se ele é bom, mas antes de assisti-lo. Por quê? Porque mesmo sendo um bom filme (talvez um dos melhores de 2010) é também um filme com bastantes cenas fortes. E, para o caso do "Cisne negro" isso tem que ser levado a sério.

Os efeitos no filme são utilizados para realçar a sua morbidez. Como retrata o balet do cisne negro e a disputa pela interpretação de primeira bailarina no mesmo, os efeitos dentro dele mostram ajudam a exibir a progressão da personagem que está se tornando a personificação do cisne negro.

Assim, há desde a criação de poros e penas digitais, tatuagens digitais, multiplicação de personagens com o mesmo rosto da bailarina Nina Sayers (interpretada por Natalie Portman).

Os efeitos ficaram por conta da  Look Effects, que já atuou em filmes como "Capitão América: O primeiro vingador" (Captain America: The First Avenger, EUA, 2011), com direção de Joe Johnston, "Sem limites" (Limitless, EUA, 2011), com direção de Neil Burger, "O discurso do rei" (The King's Speech, Inglaterra, 2010), com direção de Tom Hooper e "Speed Racer" (Speed Racer, EUA, 2008), com direção de Andy Wachowski & Lana Wachowski.

Um bom filme, porém, repito, forte em suas imagens, onde os efeitos não fazem parte do suas atrações.  Veja abaixo parte do efeitos do filme.

Weta


O nome Weta é oriundo de mais de 70 espécies de insetos endêmicos da Nova Zelândia. Insetos bem grandes, vale dizer. E é por isso mesmo que o símbolo da empresa é um destes insetos.

Industrial Light and magic - ILM

Por mais de 30 anos, a Industrial Light and Magic, uma divisão da Lucasfilm.Ltd., estabeleceu o padrão para os efeitos visuais e neste processo, criou algumas das imagens mais deslumbrantes imagens da história do cinema. Na linha de frente da revolução digital, a ILM conitnua a abrir novos caminhos para os efeitos visuais.

Fundada por Geroge Lucas em 1975 para criar os efeitos especiais para o seu épico espacial Star Wars, nenhuma outra empresa daquele tipo existia naquela época. Agora com as locações de São Francisco e Singapura, a ILM permanece como uma das empresas líderes em efeitos do mundo. A ILM criou efeitos para mais de 300 filmes e desempenhou um papel fundamental em 10 das 15 maiores bilheterias mundiais de todos os os tempos e contribuiu em mais da metade das 50 maiores.

Com as suas muitas inovações técnicas e criativas, a ILM ajudou a impulsionar a evolução dos efeitos visuais. Começando com o domínio das artes tradicionais da fotografia em tela azul, matte painting, e construção de modelos, a ILM foi pioneira no desenvolvimento da câmera com controle de movimento, composição óptica e outros avanços da tecnologia dos efeitos. 

Desde os anos 1980, a ILM tem liderado o caminho no uso da computação gráfica  e imagem digital nos filmes, desenvolvendo o avanço dos programas e técnicas como a composição digital, Morfing, simulações bem como tecnologias como a digitalização de filmes, composição digital, remoção de cabos, controle de movimento, Imocap e o formato de arquivo EXR.

"O segredo do abismo", de James Cameron
Hoje a ILM possui o maior e mais avançada linha de produção para efeitos digitais da industria de entretenimento. Desde as primeiras criações de personagens gerados por computador em "O segredo do abismo" (The abyss, EUA 1989), com direção de James Cameron, "Exterminador do futuro 2: O julgamento final" (Terminator 2: Judment day, EUA, 1991), com direção de James Cameron, e "Jurassic Park - O parque dos dinossauros" (Jurassic Park, EUA, 1993), com direção de Steven Spielberg; como distorções que imitam a vida como o corpo humano em "A morte lhe cai bem" (Death Becomes Her, EUA, 1992), com direção de Robert Zemeckis, e "O máscara" (The Mask, EUA, 1994), com direção de Chuck Russel; a avanços surpreendentes em seus filmes como "Twister" (Twister, EUA, 1996), com direção de Jan de Bont; "Star Wars: Episódio I - A Ameaça Fantasma" (Star Wars: Episode I - The Phantom Menace, EUA, 1999), com direção de George Lucas, "Mar em fúria" (The Perfect Storm, EUA, 2000), com direção de Wolfgang Petersen e "Piratas do Caribe: O baú da morte" (Pirates of the Caribean: Dead Man`s Chest), com direção de Gore Verbinski, a ILM constantemente expandiu as possibilidades da imagem digital.

A ILM habilmente juntou o fotorrealismo digital com imagens reais de forma incomparável nos filmes da indústria e com trabalho de ponta para sucessos como "Transformers" (Transformers, EUA, 2007), com direção de Michael Bay, "Homem de ferro" (Iron Man, EUA, ) com direção de Jon Favreau, "Avatar" (Avatar, EUA, 2009) com direção de James Cameron, Star Trek (Star Trek, EUA, 2009), com direção de J.J. Abrams, a ILM continua a abrir novos caminhos.

Cineastas colaboram com a ILM para criar a imagem que nunca tinha sido vista antes. Departamentos de pré-produção que lidam com pesquisas e desenvolvimento, concept art, desenvolvimento de criaturas e uma totalmente articulada pré-visualização trabalha próximo aos diretores para assegurar que cada visão é realizada na tela. Uma gama de recursos está disponível na ILM para assegurar que cada projeto possa alcançar o aspecto visual desejado em efeitos visuais no cronograma e dentro de um orçamento determinado.

Um tipico projeto na ILM será uma mistura de concept design, efeitos em computação gráfica, modelos e miniaturas, paisagens digitais, e o estado-da-arte da animação. Os artistas que atuam nestes departamentos representam o verdadeiro cérebro confiável da ILM. Uma base talentos internacionais de engenheiros, animadores tradicionais e especialistas em modelagem e astistas de texturização com PhD. Por trinta anos criatividade impulsionou novas tecnologias dentro de momentos dos filmes que continuam a emocionar o público a nível mundial.

FONTE: ILM (Site oficial - texto original em inglês. Tradução livre nossa). Acessado em 26 de outubro de 2011.

Obs.: O texto original não possui as informações dos nomes em português dos filmes e respectivos diretores, bem como o país e o ano de produção de cada filme. Essas informações são acréscimos nossos.

George Pal (1908 - 1980) - Parte 01

Nascido na Hungria, George Pal começou sua carreira como animador em Budapeste e, logo depois, empregou-se como decorador de cenários nos Estúdios UFA, em Berlim. 

Com a ascensão de Hitler, transferiu-se para Paris, onde se estabeleceu como animador. Com a ameaça da invasão nazista, mudou-se para os EUA, onde assinou um contrato para produzir uma série de animação com bonecos chamada “George Pal's Puppetoons” na década de 1940.

“Puppetoons” trouxe-lhe o primeiro dos cinco Oscar de sua carreira. Com o sucesso alcançado, Pal conseguiu financiamento para seu primeiro longa, “Destination Moon” (1950). O cuidado extremo com a produção estabeleceu o nível que Pal manteria em produções seguintes. 

Entre seus filmes, destacam-se “A Guerra dos Mundos” (1953), “O Pequeno Polegar” (1958), “A Máquina do Tempo” (1960) e “As Sete Faces do Dr. Lao” (1964). 

Um dos seus discípulos é o famoso Ray Harryhausen que trabalhou nos 12 primeiros filmes da série “Puppetoons”.

Nos Estados Unidos, George Pal passou a trabalhar em alguns filmes e comerciais, um destes comerciais é o "La Grande Revue Philips" (EUA, 1938) que você pode assistir abaixo. Em seguida vem alguns filmes da série Puppetoons. Confira! 





John P. Fulton (1902 - 1966)

Ao assistir ao pai do cinema David. W. Griffith dirigindo, o americano de Nebraska John P. Fulton se apaixonou pelo cinema. 

Em meados da década de 1920, graduou-se como fotógrafo de cinema. Nesta função, Fulton realizou alguns filmes com o diretor Henry King, antes de se tornar o chefe do departamento de efeitos visuais da Universal.

Lá, ele supervisionou todos os filmes da série de clássicos de horror produzida pelo estúdio, sendo o mais notável "The invisible man", de 1933. Você pode assistir ao trailer do filme mais abaixo.

"Frankenstein" (1931), "The invisible man" (1933), "Bride of Frankenstein" (1935) e "The Mummy" (1935) são todos dirigidos por James Whale e com efeitos realizados por John Fulton e sua equipe.

Fulton e sua equipe também forneceu os efeitos de quatro sequências de "The invisible man", três dos quais receberam indicações ao Oscar, assim como seu trabalho em "The Boys from Syracuse".

Emprestado a Sam Goldwyn, Fulton trabalhou sobre os efeitos para a fantasia Kaye Danny "Homem Maravilha", que lhe rendeu seu primeiro Academy Award.

Ele ganhou mais dois prêmios Oscar por "The Bridges at Toko-Ri" (1954) e "The Ten Commandments" (1956). Trabalhos estes desenvolvidos quando ele estava nos estúdios da Paramount.

Quando a Paramount fechou seu departamento de efeitos, Fulton continuou a trabalhar, proporcionando efeitos para "The bamboo saucer" filme que ele foi có-autor e que fora lançado em 1968. Dois anos  depois de sua morte devido a uma infecção rara, enquanto trabalhava no filme "The Battle of Britain" na Espanha. Apesar de ter adoecido na Espanha, Fulton morre num hospital da Inglaterra.