As crônicas de Nárnia - O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa (2005)

Título original: The Chronicles of Narnia: The Lion, the Witch and the Wardrobe
Título brasileiro: As crônicas de Nárnia - O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa
Direção: Andrew Adamson
Empresas de efeitos: ILM, Sony Pictures Imageworks e Weta Workshop

Sinopse: Lúcia (Georgie Henley), Susana (Anna Popplewell), Edmundo (Skandar Keynes) e Pedro (William Moseley) são quatro irmãos que vivem na Inglaterra, em plena 2ª Guerra Mundial. Eles vivem na propriedade rural de um professor misterioso, onde costumam brincar de esconde-esconde. Em uma de suas brincadeiras eles descobrem um guarda-roupa mágico, que leva quem o atravessa ao mundo mágico de Nárnia. Este novo mundo é habitado por seres estranhos, como centauros e gigantes, que já foi pacífico mas hoje vive sob a maldição da Feiticeira Branca, Jadis (Tilda Swinton), que fez com que o local sempre estivesse em um pesado inverno. Sob a orientação do leão Aslam, que governa Nárnia, as crianças decidem ajudar na luta para libertar este mundo do domínio de Jadis.


Lembro que a alguns anos tenho em mente que seria muito bom se tivéssemos a chance de trabalhar juntas as maiores empresas de efeitos do mundo Esse pensamento sempre fora muito pouco interpretado de forma correta, pois muitos me diziam: Elas sempre trabalham juntas. Os grandes filmes sempre têm uma cobrindo a outra.

Com certeza, o que me dizem é óbvio. Num filme, sempre há a empresa principal que realiza os efeitos e, esta por sua vez tem a possibilidade de terceirizar parte do serviço. Aconteceu isso com a trilogia "O senhor dos anéis", por exemplo. Mas não me refiro a terceirizações. Refirmo-me a termos um filme onde as maiores empresas de efeitos (maior no sentido de ter bons resultados, e não de tamanho físico e nem na capacidade de processamento) trabalhando juntas fazendo aquilo que elas têm de melhor em cada uma.

À época do lançamento do filme foram lançados alguns vídeos na internet com algumas partes do making of. Alguns deles nós os pusemos aqui. confira abaixo


Quando soube que o primeiro filme da séria de Narnia teria a Industrial Light and Magic, a Sony Pictures Imageworks e Weta (Workshop), pensei que parte de meu sonho estava por se realizar. Acompanhei a pré-produção do filme o mais de perto que pude à época e fiquei bastante empolgado com alguns testes que foram mostrados. O teste do personagem Aslan (com a voz do ator Liam Neeson) foi um bom exemplo. Veja no vídeo "Behind the Magic of Narnia: Chapter 5. Visual Effects" logo abaixo a partir dos dois minutos e dez segundos para entender melhor aquilo que estou falando.

A princípio era um resultado muito bom.




Qual não foi a surpresa, infelizmente, desagradável de que a atuação das empresas fora barrada por aquele velho dilema de todos: a verba. Ficou a enorme sensação de que ela fora insuficiente para realizar aquilo que outrora tivera sido meu desejo.

"Narnia" não levou a premiação de melhores efeitos em 2006 (lembrando que a premiação ocorre no ano seguinte ao lançamento dos filmes) que foi atribuído a "King Kong" (King Kong, Nova Zelândia, 2005), com direção de Peter Jackson.